"Consórcios de imóveis é uma das melhores opções"

quinta-feira, 10 de outubro de 2013






Agora, é possível comprar imóveis de até R$ 750 mil reais com o dinheiro do FGTS em São Paulo, Rio, Minas e no Distrito Federal. Nos outros Estados, o limite é de R$ 650 mil. Antes, o limite era de R$ 500 mil.

Sempre vale a pena sacar o Fundo de Garantia, em qualquer hipótese, por muitos anos ainda. Por quê? O dinheiro depositado pela empresa na sua conta do Fundo na verdade está perdendo valor. Por ano, a correção da sua conta no FGTS é de 3%. A inflação está em 6% ao ano, tem estado acima de 3% quase sempre e ainda estará, por vários anos.

Como a inflação é maior do que a correção da sua conta no Fundo, a cada ano você perde dinheiro. Mesmo aplicações como a caderneta de poupança ou a maioria dos fundos de investimentos comuns rendem mais do que 3%.

Logo, comprar um imóvel pode ser uma boa alternativa para investir esse dinheiro. Agora, ficou um pouco mais fácil comprar. Cerca de metade dos imóveis lançados em São Paulo, por exemplo, custam mais R$ 500 mil.

Os imóveis estão caros, subiram muito de preço? É verdade. Na média, subiram mais de 100% nos últimos quatro anos em São Paulo. Um absurdo. Mas os imóveis vão perder valor? Cada caso é um caso, mas provavelmente, na média, a valorização dos imóveis não vai perder para a inflação. Logo, vai ganhar da correção do FGTS.

O problema é saber se você tem condições de bancar a prestação, se a taxa de juros é boa, se o financiamento é bom. Se você acha que dá para comprar à vista ou financiar, sempre o menos possível, vale a pena investir o dinheiro do FGTS.

Para sacar o Fundo, você tem de ter pelo menos três anos de contribuição, de carteira assinada.
Você pode sacar para comprar um imóvel em construção, para pagar um imóvel pronto ou usado, para pagar parte das prestações ou liquidar o saldo devedor. Você pode usar o Fundo mesmo para dar um lance num consórcio de imóveis.


Consórcios de imóveis são uma das melhores opções de financiamento, mas de custo menor. O problema é esperar o sorteio ou o final do grupo. Mas, se você pode dar um bom lance, você consegue tirar a sua carta de crédito _o dinheiro para comprar o imóvel logo. Os consórcios de grandes bancos são seguros. As taxas são melhores que as de financiamento.

Selic sobe para 9,5% e Brasil volta a ser o campeão dos juros reais (empréstimos e financiamentos)

A elevação na taxa tende a provocar um esfriamento da economia justamente em um momento em que o governo encontra dificuldades para reanimar o PIB

O Banco Central (BC) decidiu elevar em 0,5 ponto percentual os juros básicos da economia, a chamada taxa Selic. Em decisão unânime, os diretores que integram o Comitê de Política Monetária (Copom) optaram por subir os juros para 9,5% ao ano, a quinta alta consecutiva em 2013. Esta é a quarta vez que o Copom emite o mesmo comunicado após ter subido a taxa de juros. Na nota, o comitê avalia que "a decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano".

A elevação na taxa tende a provocar um esfriamento da economia justamente em um momento em que o governo encontra dificuldades para reanimar o fraco desempenho do Produto Interno Bruto (PIB). Os novos juros também servirão para colocar a inflação em trajetória de queda.

Em setembro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,35%, segundo números divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 12 meses, porém, o indicador acumula alta de 5,86%, número ainda bem acima da meta que, pelo menos em tese, é perseguida pelo BC, de 4,5% ao ano, com tolerância de dois pontos para cima ou para baixo.







Desde abril, os juros básicos já subiram 2,25 pontos percentuais, saindo da mínima histórica, 7,25%, para o atual patamar de 9,5%. Analistas de mercado preveem, no entanto, novas altas da taxa. Ao Correio, o ex-secretário do Tesouro Nacional Carlos Kawall, hoje economista-chefe do banco Safra, disse esperar que a Selic chegasse a 10,5% ao ano já em fevereiro de 2014.

Mesmo que não venham novas altas, a alta da Selic anunciada esta quarta-feira já faz do Brasil o campeão no ranking dos juros reais mais altos do mundo. De acordo com um levantamento realizado pela consultoria MoneYou, a segunda posição é ocupada pelo Chile e a terceira, pela China. O levantamento leva em conta as taxas básicas de juros de cada país e a projeção para a inflação dos próximos 12 meses. Por essa conta, a taxa do Brasil é de 3,5% ao ano, enquanto que a do Chile é de 3,2% e a da China, de 3%.


Convite

quarta-feira, 9 de outubro de 2013





Facebook Twitter
.showpageArea a { text-decoration:underline; } .showpageNum a { text-decoration:none; border: 1px solid #ccc; margin:0 3px; padding:3px; } .showpageNum a:hover { border: 1px solid #ccc; background-color:#ccc; } .showpagePoint { color:#333; text-decoration:none; border: 1px solid #ccc; background: #ccc; margin:0 3px; padding:3px; } .showpageOf { text-decoration:none; padding:3px; margin: 0 3px 0 0; } .showpage a { text-decoration:none; border: 1px solid #ccc; padding:3px; } .showpage a:hover { text-decoration:none; } .showpageNum a:link,.showpage a:link { text-decoration:none; color:#333; }