Esqueça o FGTS Pró-Cotista!

terça-feira, 9 de maio de 2017



por Luiz Paulo Junior       2 de junho de 2016

Há alguns dias solicitei cautela de nossos leitores quanto ao aguardo de uma possível liberação de recursos para o FGTS Pró-Cotista. Com o maior otimismo possível, temos sempre a expectativa de que acerto da balança de financiamentos seja rápido e eficiente. Aliás, o que seria de nós se não tivéssemos um pingo de esperança em nossas vidas.
Após a última reunião do conselho curador do FGTS, no dia 10 de maio de 2016, resolvi investigar com mais ímpeto a probabilidade da reativação do Pró-Cotista ainda neste ano.
Depois de uma intensa pesquisa e análise, consegui juntar informações importantes de fontes ligadas ao FGTS e traçar uma probabilidade de continuidade do sistema de financiamento. Em sua história, o Resumo Imobiliário obteve o apoio de diversas fontes que abreviaram ou alertaram eventos futuros de nosso mercado. Tornando-se, assim, o primeiro site altamente politizado no que diz respeito ao ramo imobiliário. A conclusão tomada reflete os aspectos atuais, entretanto podem sofrer alterações com possíveis mudanças políticas ou econômicas.

Relatório de auditoria anual de contas do exercício de 2014 do FGTS

Para ilustrar as intenções deste artigo, tivemos acesso ao parecer do relatório de auditoria anual de contas do exercício de 2014 – o FGTS ainda não liberou acesso às contas de 2015. Naquele ano, as entradas de recursos alcançaram R$ 160,09 bilhões e as saídas R$ 152,45 bilhões. Teoricamente, as contas do FGTS precisam fechar sem grandes rombos. Em 2014, as contas fecharam com um superávit de R$ 7,64 bilhões.
Ano 2014 – Receita – R$ 160,09 bilhões.
– Contribuições (1): R$ 104,74 bilhões;
– Operações de crédito (2): R$ 33,50 bilhões;
– Receitas financ. Líquidas (3): R$ 13,29 bilhões;
– LC n° 110/2001: R$ 4,116 bilhões;
– Carteira Administrada: R$ 1,832 bilhão;
– CVI – Resgate: R$ 1,311 bilhão;
– Devolução STN: R$ 900 milhões;
– Créditos Vinculados: R$ 317 milhões;
– Juros CVS: R$ 62 milhões.
A principal fonte de receitas proveio da (1) arrecadação das contribuições – R$ 104,74 bilhões, isto é valores de depósitos, multas, correção monetária e juros, pagos pelos empregadores para crédito nas contas vinculadas.
Em seguida, foram arrecadados R$ 33,50 bilhões referentes às (2) operações de crédito nas áreas de habitação, saneamento e infraestrutura.
As (3) receitas financeiras líquidas no exercício de 2014 somaram R$ 13,29 bilhões.
Ano 2014 – Despesas – R$ 152,45 bilhões.
– Saques: R$ 86,320 bilhões;
– Aplicações – Programas de fomento: R$ 52,019 bilhões;
– Operações com a STN: R$ 6,270 bilhões;
– Comissões e Tarifas: R$ 3,933 bilhões;
– Demais Operações: R$ 2,501 bilhões;
– FI-FGTS Liberações: R$ 1,200 bilhão;
– Despesas Administrativas: R$ 212 milhões.
Pelos dados acima, percebe-se que as saídas provenientes das aplicações – programas de fomento – e dos saques – pagamento do valor da conta vinculada ao trabalhador, conforme situações previstas no art. 20 da Lei nº 8.036, de 1990 – representaram mais de 90 % dos desembolsos do Fundo.
As aplicações – programas de fomento – consistem na principal forma disponível para se atingir os objetivos econômicos e sociais do Fundo.
Referem-se à liberação efetiva de recursos, ou seja, os desembolsos destinados aos Programas do FGTS, decorrente das contratações nas áreas de habitação, saneamento e infraestrutura, incluindo os descontos nos financiamentos a pessoas físicas. O valor total desembolsado foi de R$ 52,019 bilhões.

Os Programas de Fomento do FGTS

A definição de como os recursos do Fundo serão distribuídos e aplicados se dá por meio da publicação anual do Orçamento do FGTS.  Resumidamente, as propostas orçamentárias do FGTS são apresentadas pelo Gestor da Aplicação, aprovadas por Resolução pelo Conselho Curador e, subsequentemente, regulamentada por instruções normativas do Ministério das Cidades, que detalham a previsão da aplicação dos recursos tanto sob o aspecto regional (distribuição entre as UFs) quanto setorial (distribuição entre setores) e programático (distribuição entre os programas implementados por meio do Fundo), apresentando o Plano de Contratações e Metas Físicas.
E é claro, dentro da pasta de Programas de Fomentos, existe uma parcela para o Pró-Cotista.
Distribuição de programas de fomento financiados com recursos do FGTS.

Conclusões sobre o FGTS Pró-Cotista

O FGTS é um fundo pago pelo empregador ao funcionário, e fica depositado na Caixa Econômica Federal em contas abertas automaticamente com o contrato de trabalho. O FGTS foi criado pelo governo para ser uma reserva de dinheiro para o trabalhador e, ao mesmo tempo, financiar habitações populares e obras relacionadas, como de saneamento básico e de infraestrutura. Afim de esquentar um pouco os financiamentos residenciais, as instituições financeiras resgataram as regras da instrução normativa nº 58 de 04/12/2007 do Ministério das Cidades que regulamentou o programa especial de crédito habitacional ao cotista do FGTS, ou FGTS Pró-Cotista.
Em 2014, o montante destinado para o Pró-Cotista foi de R$ 800 milhões.
Em 2015, o FGTS Pró-Cotista tornou-se uma saída para a retirada intensa de recursos da poupança, e seu orçamento foi ampliado para R$ 4,9 bilhões.
Em 2016, milhares de contratos ficaram suspensos por tempo indeterminado aguardando nova injeção de recursos pelo conselho curador do FGTS. Atendendo aos anseios do mercado imobiliário, em 17 de março de 2016, o Conselho Curador do FGTS liberou o valor recorde de  R$ 9,5 bilhões, ou seja quase 12 vezes o que foi liberado para o ano de 2014.
Sinceramente, tinha expectativa que uma revisão fosse realizada ainda para o ano de 2016, mas após o estudo dos dados deste artigo posso afirmar que a probabilidade é praticamente nula.
O primeiro motivo é o aumento do desemprego em 2015 e 2016. A principal fonte de recursos do FGTS é a carteira assinada. O pagamento mensal de 8% ao fundo pelos trabalhadores representa aproximadamente de 65% de todas as arrecadações do ano. Com as demissões em massa, diminuem as receitas e aumentam as despesas. Além disso, os demitidos possuem direito ao saque do montante recolhido no período trabalhado. É provável que os anos de 2015 e 2016 tenham saques expressivos do FGTS, isto é muito além do equivalente a 56% registrado em 2014.
O segundo motivo é que o orçamento do Pró-Cotista foi super elevado em apenas 2 anos. O aumento de 1200% já mexeu em outros programas de fomento do FGTS e deverá impactar diretamente no fechamento das contas do Fundo para o ano de 2016, impossibilitando sua revisão em curto prazo.
Com menos receitas e mais despesas, o FGTS deve cessar ou diminuir suas aplicações em diversos programas de fomento. Com certeza, essa adaptação econômica deverá afetar Programas como o Minha Casa Minha Vida, investimentos em infraestrutura e saneamento e o Pró-Cotista.
A solução acima é matemática e baseada em dados empíricos, por isso esqueça do Pró-Cotista em 2016. Apesar de ainda estar operando em algumas categorias e no Banco do Brasil, logo irá secar de vez. Busque o SBPE – recursos da poupança – como saída para financiar o seu imóvel, pois no ponto que estamos o Conselho Curador não deverá mais arriscar.

Como e quantas vezes posso utilizar o FGTS para compra de imóvel?

quinta-feira, 27 de abril de 2017

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é um direito de todo trabalhador brasileiro submetido à CLT, que funciona como um acúmulo de recursos ao longo do tempo de trabalho. Visando a facilitar a vida de quem deseja a casa própria, os recursos desses fundos podem ser utilizados no mercado imobiliário, para um financiamento ou consórcio.

Ao mesmo tempo, há prazos estabelecidos entre um uso e outro, de modo a proteger o trabalhador e evitar um gasto excessivo. Então, afinal, quantas vezes é possível utilizar o FGTS para financiamento ou consórcio? A seguir, veja a resposta:

Uso para dar entrada no financiamento

Como o financiamento corresponde a uma porcentagem do valor do imóvel, muita gente usa os recursos do FGTS para dar entrada no financiamento. Nesse caso, é possível usar o valor do FGTS para cobrir toda a entrada, caso haja saldo disponível.

Uma vez que os recursos sejam utilizados para esse fim, é necessário esperar um período de 3 anos para usar novamente. Assim, quem começar um financiamento em 2016 só poderá dar entrada em outro com os recursos do fundo de garantia, no mínimo, em 2019.

Uso para lance no consórcio

Diferentemente do financiamento, o consórcio não dispõe de entrada. Sendo assim, o recurso poderá ser utilizado para a oferta de lance. O recurso ofertado pode ser acrescido com valor de reserva pessoal ou apenas ele, parcial e integralmente. Caso seja utilizado parcialmente, o saldo e valores que vierem a ser acumulados poderão ser utilizados após o mesmo período de 3 anos. O valor do lance contemplado abate as parcelas na ordem inversa ou o valor mensal a ser pago. Ex. A parcela é R$ 1.000, pode-se abaixar todas as parcelas igualmente com o lance, caindo digamos de R$ 1.000 para R$ 650, conforme valor do lance contemplado.

Aproveitamento para a amortização

Outra possibilidade inclui utilizar os recursos para fazer a amortização do valor a ser pago no financiamento. Além de diminuir o tempo necessário para ter o bem definitivamente, isso também reduz a quantidade acumulada de juros que deve ser paga.

Os recursos do fundo de garantia podem ser utilizados para esse fim a cada 2 anos. Considerando que o financiamento normalmente leva entre 15 e 30 anos, é possível conseguir, a cada biênio, diminuir o valor a ser pago.

No caso do consórcio, a utilização da amortização de parcelas é feita posterior a contemplação e pode ser feita da mesma maneira. Mas somente após a contemplação, enquanto seu lance não for contemplado, não é possível amortização desta maneira. No consórcio o prazo máximo é de 15 anos

Utilização para pagar parte da prestação

Os recursos desse fundo também podem ser utilizados para diminuir o valor que deve ser pago na prestação. Nesse caso, é possível fazer o pagamento de até 80% do valor da prestação.

No caso de uma prestação de R$ 2.000,00, por exemplo, o FGTS pode custear até R$ 1.600,00 dessa parcela mensal. O uso pode acontecer a cada 12 meses.

No consórcio o percentual e abatimento anual, pode ser feito igualmente, baixando 80% do valor atual de parcela.

Prazos não se sobrepõem

Embora cada finalidade tenha um prazo para usar o FGTS novamente, a verdade é que esses períodos não se misturam. Ou seja, alguém que use metade do FGTS para dar a entrada ou lance no imóvel não precisa esperar 3 anos para utilizá-lo para a amortização e pode fazê-lo imediatamente.

Da mesma forma, se em 2017 alguém utilizar o FGTS para amortizar o valor do financiamento ou consórcio, não é preciso esperar até 2019 para pagar parte da prestação. Utilizado em 2017 para esse fim, ele poderá ser utilizado novamente em 2018 e, no ano seguinte, para a amortização da dívida.

Essa característica ajuda a garantir flexibilidade no uso do FGTS e, de certo modo, ainda colabora para diminuir os riscos de inadimplência, já que é possível amortizar a dívida ou o valor da parcela caso o pagamento fique pesado em determinado período.


A quantidade de vezes em que é possível utilizar o FGTS vai depender do tempo estabelecido para quitar esse crédito. Em geral, é possível utilizar os recursos em períodos que não se misturam e que vão de 1 a 3 anos, dependendo da finalidade, dando mais flexibilidade a quem adquire o imóvel.

E-book - Guia definitivo como atingir o sonho da casa própria

segunda-feira, 10 de abril de 2017



  • Faça um Planejamento Financeiro

    Um bom planejamento de finanças é essencial para dar o primeiro passo no investimento do seu imóvel. Mas o que ele leva em conta? Aqui damos as dicas e o que deve ser feito
  • Avalie o imóvel

    Na hora de procurar seu imóvel, tome cuidado com a pressa. Antes de qualquer decisão, você precisa pesquisar muito e, sempre que possível, observar o empreendimento de perto. Nesse e-book você vai conferir alguns itens importantes e saiba como avaliá-los no seu futuro imóvel:
  • Escolha a melhor forma de pagamento

    Com o auxílio de bancos, imobiliárias e construtoras, as possibilidades de comprar um imóvel se tornaram bastante variadas. Escolher aquela que se encaixa melhor no seu orçamento demanda conhecimento dos principais tipos de pagamento. Confira alguns exemplos e faça sua escolha.
  • Entenda o que é necessário para financiar o imóvel

    Aqui mostramos o passo a passo de como fazer o seu financiamento imobiliário. Quais são os documentos necessários e quais são as opções de linha de financiamento que os bancos oferecem para você.
Clique aqui ou cole no seu navegador http://bit.ly/29LcXYr

Saiba como adquirir um segundo imóvel para aumentar a renda

Já possui imóvel próprio e está pensando em ganhar mais dinheiro, uma dica é comprar um segundo imóvel para alugar.

Adquirir imóveis nunca é jogar dinheiro fora — ao contrário de outros bens que as pessoas costumam comprar sem necessidade, implicando somente em despesas.

Um imóvel será sempre um patrimônio e, ainda que não ofereça liquidez imediata, é um bem sempre passível de valorização.

Veja a seguir como adquirir um segundo imóvel para aumentar a renda!

Planejamento é a base de tudo

Não tome decisões sem antes se planejar. Comprar um imóvel não é a mesma coisa que comprar uma camisa ou um sapato. Converse com seus familiares, troque ideias, prepare-se com antecedência.

Sem economia, você jamais conseguirá comprar seu segundo imóvel. É necessário poupar e aplicar com consciência seu dinheiro. A forma mais usual de comprar imóveis é por meio de financiamentos. Mas, para financiar, é preciso dar uma entrada e se comprometer com o pagamento de parcelas por um prazo específico.

Se planejar é imprescindível para assumir esses custos, abrindo mão de gastos supérfluos e poupando.



Entendendo o que é o FGTS

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço é um direito de todo trabalhador com carteira assinada. O patrão deposita um valor todo mês em uma conta da Caixa Econômica Federal, mas o funcionário só poderá efetuar o saque do montante em determinadas condições.

Por se tratar de um dinheiro de reserva, que visa proteger o futuro do empregado, o FGTS não pode ser usado para a compra de qualquer bem. Veja a seguir como funciona o FGTS na aquisição de imóveis.

Como usar FGTS na compra do segundo imóvel

Caso a pessoa já tenha um imóvel em determinada cidade, poderá usar o FGTS para comprar um segundo imóvel em outra cidade ou região metropolitana. É preciso também morar ou trabalhar na região onde pretende adquirir esse segundo imóvel.

Outra regra é que a pessoa não pode ter nenhum financiamento ativo no SFH (Sistema Financeiro de Habitação), que é o tipo de financiamento imobiliário mais popular da Caixa, sendo o único que permite o uso de FGTS.

Se você já tiver um imóvel em seu nome na mesma cidade, só poderá adquirir outro se vender o primeiro. Outra restrição é se o atual proprietário do imóvel que você deseja comprar também usou o FGTS na compra do imóvel. Se isso aconteceu há 3 anos ou menos, você não poderá usar seu FGTS para comprar o imóvel.

Lembrando que o uso do FGTS só é permitido para residências — construções, reformas, compra de terrenos ou imóveis comerciais não serão possíveis.

Benefícios em comprar um segundo imóvel

Muitas pessoas não sabem, mas comprar um segundo imóvel tem suas vantagens: há alguns benefícios fiscais. Caso você passe pelo menos 14 dias por ano na nova casa, será possível deduzir os juros de uma hipoteca do seu imposto.


Para gozar esse benefício, no entanto, o imóvel tem que ser sua moradia e não uma forma de investimento. Se você alugá-lo por mais de 14 dias no ano, ele é considerando um investimento.

Quando comprar um imóvel? Saiba qual o melhor momento e alternativas

Realizar o sonho da casa própria é uma tarefa que exige muito planejamento e cautela, concorda? 

Diante do cenário de instabilidade econômica no país, fica ainda mais difícil saber quando comprar um imóvel.

Quer adquirir um imóvel sem gerar grandes complicações e futuros problemas financeiros? Então confira seguir alguns fatores indispensáveis que você deve considerar antes de tomar a decisão final!


Cuidado com os juros altos

Em tempos de crise, a inflação acaba consumindo grandes porcentagens da renda familiar. E com a alta dos juros, aumentam também as parcelas de financiamento, o que resulta em um compromisso financeiro salgado todos os meses.

No mínimo, comprar um imóvel requer um investimento de médio a longo prazo. Por isso, avalie bem as finanças da família, prefira um estilo de vida que permita economias, gerencie bem o seu orçamento e faça simulações antes de partir para um financiamento.

Além disso, você também pode consultar especialistas em financiamento imobiliário e avaliar quanto crédito tem disponível. Dessa forma, quando decidir comprar um imóvel, terá total certeza de que poderá arcar com todas as parcelas, taxas e impostos envolvidos no processo.

Atente para a sua estabilidade financeira

Você possui algum capital guardado? Qual é a sua renda mensal? Você tem um emprego estável? Quanto do orçamento você pretende dedicar para a realização do sonho da casa própria?

Todos esses fatores devem ser considerados com atenção na hora de comprar um imóvel. Isso porque, se não conseguir manter a estabilidade financeira em longo prazo — como consequência de desemprego, dívidas e mau gerenciamento do orçamento, por exemplo —, um financiamento simples pode se tornar um grande problema. Por isso, o ideal é nunca dedicar mais que 30% da sua renda mensal às parcelas do financiamento.

Se você já dispõe de algum capital para investir na compra do imóvel, uma boa saída é dar a maior entrada que conseguir (aconselham-se entradas acima de 50% do valor total). Assim, você encurta o prazo do financiamento, paga menos juros e corre menos riscos de se  endividar.

Caso esteja com o orçamento curto, pode ser que você tenha que adiar a compra do imóvel para quando as finanças estiverem mais aliviadas. Nesse sentido, uma alternativa é juntar dinheiro para adquirir um imóvel de valor menor e ir solidificando seu patrimônio aos poucos.

Considerar outras possibilidades, como o consórcio imobiliário, são alternativas

Se o objetivo é guardar dinheiro para adquirir um imóvel, além de considerar o seu orçamento atual, você ainda pode investigar possibilidades de investimento em renda fixa ou aplicações financeiras de baixo risco, públicas ou privadas. Assim, você pode angariar o que faltava para a compra de um imóvel enquanto organiza com calma a sua vida financeira. O consórcio imobiliário, pode ser uma solução, nesse sentido.

Apesar de não ser considerado um produto de investimento, o consórcio, pode se tornar um bom investimento, à medida que ao ter a carta contemplada, você pode ir ao mercado com um comprador de imóvel à vista, além de baratear seu comprometimento mensal e fugir de juros de financiamento.

Entre outros títulos públicos, você pode optar pelos Certificados de Depósito Bancário (CDB), Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito Agropecuário (LCA), com garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Caso não precise do dinheiro investido por alguns anos, estas são as opções de investimento em títulos públicos bem indicadas.


E então, o texto foi útil para você? Conhece alguém que seinteressa pelo assunto? Que tal compartilhar o post nas redes sociais e acompanhar sempre nossas publicações?

segunda-feira, 27 de março de 2017


https://cdn2.hubspot.net/hubfs/499216/ebook/E-book%20-%205%20dicas%20para%20se%20tornar%20um%20consumidor%20consciente.pdf clique no link e baixe seu e-book gratuito. (caso não abra diretamente, copie e cole o link no seu navegador).

Saiba como garantir 50% de desconto em taxas na hora de registrar o primeiro imóvel

Encare a Crise13/03/2017 | 04h00Atualizada em 13/03/2017 | 04h00
Leandro Rodrigues
Benefício é garantido para os imóveis dentro do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), mas há outros requisitos





Realizar o sonho da casa própria significa, para a maioria das famílias brasileiras, a aquisição mais cara de uma vida inteira. Boa parte ou toda a reserva financeira é usada para garantir esse patrimônio. No financiamento, por exemplo, as prestações se estendem por longos anos. 

Por isso, na hora de fechar o negócio, qualquer desconto é muito bem-vindo. Um benefício em financiamentos que pode passar despercebido está na Lei de Registros Públicos, de 1973. Mas não se engane pela data, está mais atual do que nunca.

– O comprador pode ter 50% de desconto nos emolumentos, que são as taxas pagas no cartório no registro. Um imóvel de R$ 300 mil, por exemplo, pagaria cerca de R$ 1,1 mil. Com esse desconto, ficaria pela metade, R$ 550 – explica o presidente do Colégio Registral do Rio Grande do Sul, Paulo Ricardo de Ávila.

Segundo o presidente do Colégio Registral, os cartórios estão atentos ao benefício e garantem o desconto. Mas o comprador precisa estar atento. Três requisitos garantem o desconto: só vale para a aquisição do primeiro imóvel, é preciso ser para uso residencial e a moradia deve estar financiada pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH). 


Até R$ 1,5 milhão


Em fevereiro, o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu elevar o valor do imóvel que pode ser comprado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e financiado dentro das regras do SFH. O teto subiu de R$ 800 mil (válido na Região Sul) para até R$ 1,5 milhão. Mas o novo valor tem vigência temporária até 31 de dezembro deste ano. O principal documento para garantir o desconto no registro é a declaração de único e primeiro imóvel.

– Essa declaração, na maioria dos casos, já está no contrato com o agente financeiro. Nos imóveis financiados pela Caixa, tem sido assim – explica Paulo Ricardo.

Mas se o comprador se der conta de que a declaração não está no contrato, ainda pode garantir o benefício fazendo o documento em separado, diretamente no cartório. Também há desconto nessas taxas dentro do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). 

Há possibilidade de redução em 75% nos imóveis do MCMV financiados pelo Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) ou Fundo de Desenvolvimento Social (FDS). Nos demais empreendimentos do programa, o abatimento também é de 50%. A exigência de que o comprador não tenha comprado outro imóvel antes permanece.

Desconto no primeiro imóvel

– É possível garantir desconto de 50% nas taxas no cartório. Para ter o direito, devem ser cumpridos três requisitos:
1 – Primeira compra de imóvel. Se o comprador já teve imóvel residencial, não tem direito.
2 – Imóvel deve ser residencial. O benefício não vale para o primeiro imóvel comercial.
3 – Vale somente para imóveis financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH).

Valor do imóvel

– Em fevereiro, o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu elevar o valor do imóvel financiado dentro das regras SFH.
– O valor máximo subiu de R$ 800 mil (válido para a Região Sul) para até R$ 1,5 milhão.
– O novo valor tem vigência temporária até 31 de dezembro deste ano.

Estão fora do benefício

– Quem pagou à vista ou não financiou.
– Quem adquiriu imóvel cujo valor de avaliação seja superior ao limite máximo apresentado pelo SFH (acima de R$ 1,5 milhão até 31 de dezembro de 2017).
– Quem já teve ou ainda tem imóvel residencial registrado.

Os abatimentos

– Há faixas diferentes de valores para as taxas, de acordo com o imóvel.
– Um imóvel de R$ 100 mil tem taxas de R$ 580, enquanto para um de R$ 300 mil o valor sobe para R$ 1,1 mil.
– Com o benefício, os valores ficariam, respectivamente em R$ 290 e R$ 550.
– No Rio Grande do Sul, o valor sem desconto dessas taxas não passa de R$ 3 mil.


Declaração de único imóvel

– O mutuário deve ter a declaração para garantir o desconto no ato do registro.
– Na maioria dos casos, está no contrato de financiamento assinado com o agente financeiro. 
– Nos financiamentos com a Caixa, tem sido o procedimento.
– Caso não esteja no contrato, é preciso fazer a declaração em separado.

Minha Casa Minha Vida

As taxas de registro podem ser reduzidas nas seguintes situações:
– Imóveis residenciais adquiridos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) ou Fundo de Desenvolvimento Social (FDS): desconto de 75%
– Imóveis residenciais dos demais empreendimentos do MCMV: desconto de 50% 
– A exigência de que o comprador não tenha comprado outro imóvel antes permanece.


Fique atento para outros gastos com imóveis

Financiamento

– Prepare-se para a taxa de vistoria de imóvel, cobrada pelos bancos para avaliar o estado de conservação e a segurança da construção.
– Ao contratar um financiamento imobiliário, a lei determina que se adquira dois seguros: Morte e Invalidez Permanente e Danos Físicos dos Imóveis. Mas é comum que os bancos ofereçam outros seguros embutidos no financiamento, como elétrico ou contra roubo ou furto. Cabe ao cliente aceitar ou não. 
– Todos os adicionais incidem sobre cada parcela e formam o chamado Custo Efetivo Total (CET). Observe o peso dessas taxas, não só dos juros.
– Atenção para as exigências do banco para liberar o financiamento. Muitos oferecem um juro mais baixo para clientes, mas isso pode sair caro, com tarifas altas para cartões de crédito, seguros ou cheque especial.

Condomínio e IPTU

– Informe-se com o antigo proprietário ou vizinhos sobre o custo de IPTU e condomínio, para verificar se caberá no seu orçamento.
– Verifique o número de unidades do novo empreendimento: os gastos nas chamadas extras são divididos entre os condôminos. 
– Quanto mais alta a idade do condomínio, maiores os gastos com manutenção e reformas.
– Observe o tamanho das áreas do condomínio, como jardins, salões de festas, piscinas, web space e playground. Todos sofrem com desgaste e manutenções periódicas. 
– Alguns empreendimentos já vêm com selo de eficiência energética e tecnologias de reaproveitamento de água. Essas medidas são importantes para redução de custos.

Fontes: Paulo Ricardo de Ávila, presidente do Colégio Registral do Rio Grande do Sul, Alphaplan Inteligência em Pesquisas, Associação de Defesa do Consumidor Proteste, Colégio Notarial do Brasil - Seção do Rio Grande do Sul e Caixa Econômica Federal 

Financiar está mais barato


VERSÃO IMPRESSA
01:30 | 18/03/2017
http://www.opovo.com.br/jornal/imoveis/2017/03/financiar-esta-mais-barato.html

A pós a queda da taxa básica de juros (Selic) de 13,75%, do ano passado, para os atuais 12,25%, bancos também anunciaram uma queda na taxa de juros cobradas dos clientes em suas linhas de crédito, inclusive no financiamento imobiliário.

A Caixa, que tem cerca de 70% do mercado de crédito imobiliário, teve redução de 0,25 ponto percentual e a taxa de juros pode chegar a 9,75%. Já o Banco do Brasil baixou 0,12 ponto percentual, com taxas a partir de 10,8%.

Para o coordenador de conjuntura do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), Daniel Suliano, essa queda puxada pela redução da Selic ainda representa uma variação substancial, visto que outras linhas tiveram uma redução maior, como o rotativo do cartão de crédito, que teve uma redução de 4 pontos percentuais no Banco do Brasil, por exemplo.



A diminuição ainda é pequena justamente pelo momento econômico do País não ser favorável para incentivar os empréstimos, mas mostra que o mercado está em retomada. Como os bancos públicos foram os primeiros a refletirem essa queda, a explicação se dá pela forma de captação.

“Ainda é uma variação muito tímida, mas a tendência é que quanto mais a taxa (Selic) baixar, os outros bancos sigam a mesma tendência. Os bancos públicos tomaram a iniciativa porque além da captação ser mais fácil, como no caso da Caixa, que usa o FGTS para os empréstimos, eles têm custos administrativos menores”, explica.

Outra explicação é que apesar da baixa da Selic levar à diminuição dos juros cobrados pelos bancos, estes ainda são levados pelo mercado, explica o economista Sérgio Melo. Além da captação, a carga tributária e a inadimplência são outros fatores que os determinam.

“Como a inadimplência, por exemplo, ainda é muito grande, não dá para baixar muito, também levando em conta o mercado como um todo que está instável. Mas caso haja uma redução na inadimplência, que é o maior problema atualmente, os juros podem ter uma queda maior”, comenta.

O economista ainda explica que, mesmo com a queda nos juros, é importante levar em consideração outras questões como seguros, modalidade e custos de avaliação, que são diferentes de banco para banco, na hora de contratar um financiamento.

Ele cita o exemplo de um banco que tem 10% de taxa e outro de 9%. “A princípio esse de 9% parece melhor, mas você tem que ver os outros custos. Às vezes o de taxa maior oferece condições melhores a acaba valendo mais a pena”, comenta.

Segundo Matheus Mendonça, coordenador regional de crédito imobiliário da MRV Engenharia, essa queda não impacta no programa Minha Casa, Minha Vida, que é o carro-chefe da empresa. “Como já tem o juros fixado, não influencia”, comenta.

Porém, para o mercado imobiliário como um todo, o coordenador avalia que esse processo é importante para voltar a crescer o setor. “Quando a Selic tem uma redução, isso demora a refletir no mercado imobiliário, mas é importante porque o financiamento é um dos motores desse setor”, completa.

LARISSA PACHECO

Consórcio é boa opção para quem deseja se livrar de juros altos e burocracia

http://economia.ig.com.br/2017-02-02/consorcio-juros-burocracia.html
Por Brasil Econômico 




Empresas creditam crescimento do modelo à mudança de comportamento dos consumidores, que têm se mostrado mais cautelosos ao adquirir bens

A escolha de consumidores brasileiros pelo consórcio vem apresentando um crescimento expressivo desde 2015, quando o País registrou os primeiros sinais de uma recessão econômica. Naquele ano, a aquisição de bens e serviços neste modelo cresceu 13,9%, segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC). O crescimento revelou que o consumidor viu no modelo a oportunidade de adquirir bens com parcelas mais suaves em um momento de disponibilização de crédito em baixa por meio dos bancos.


Thinkstock/Getty Images
Principais vantagens do consórcio de imóveis e automóveis são a ausência de taxa de juros e a reserva programada



Mesmo com uma melhora no cenário econômico, o consórcio continuou popular. Em 2016, de acordo com levantamento da ABAC, o mercado contou com 2,04 milhões de novas cotas comercializadas. A explicação para o crescimento, na visão das administradoras, é uma mudança de comportamento dos consumidores, que além de mais cautelosos no momento de adquirir bens, têm buscado alternativas com juros mais baixos e menos burocracia.

"O comportamento do consumidor mudou à medida que foi necessário uma reavaliação do orçamento familiar, e uma mudança de hábitos para realmente fazer o dinheiro 'render' em relação às principais despesas do dia a dia, mas sem deixar de realizar o sonho de compra de um imóvel ou automóvel, por exemplo", avalia Ricardo Tomita, diretor da Realiza. "Alguns especialistas chamaram esse movimento de 'conscientização econômica', que acreditamos ser um fator que a crise levou à tona".

Entre as principais vantagens destacadas pelas administradoras, estão a ausência de taxa de juros , que viabiliza o pagamento de parcelas que se encaixem no orçamento, a reserva programada , que permite um planejamento financeiro, e os planos estendidos , que ajudam a compor parcelas menores. Se desejar acelerar a contemplação da carta de crédito, o consorciado por realizar lances em assembleias realizadas pela administradora. "Os maiores lances serão contemplados, e os sorteios acontecem através da extração da loteria federal", explica o executivo.

Para realizar um planejamento mais adequado na hora de adquirir um bem por meio de consórcio, Tomita recomenda uma simulação prévia para analisar quanto da renda poderá ser comprometida para comprar um determinado bem. O consumidor também precisa lembrar que, após o compromisso, é necessário arcar com despesas de impostos, combustível, reformas, além da parcela mensal. "É exatamente neste momento que esta economia de 40% pode tornar mais viável a aquisição do bem pelo consumidor sem deixá-lo 'apertado' financeiramente".

Especialista dá dicas sobre consórcio para compra de automóveis

http://economia.ig.com.br/2016-12-26/consorcio-e-carros.html

Por Brasil Econômico  - Atualizada às 
Confira seis passos que vão aumentar o seu poder de compra e te ajudar na aquisição do carro dos sonhos por meio do consórcio e seus beneficios
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Brasileiros têm recorrido ao consórcio para aquisição de automóveis


A menor concessão de crédito tem levado muitos brasileiros a buscar o consórcio para aquisição de automóveis. Atualmente ele se tornou uma das modalidades de financiamento mais procuradas para aqueles que almejam comprar, porém não de imediato. Ocupando a sexta posição no ranking dos produtos financeiros mais procurados na internet, saiba como adquirir um veículo por meio de consórcio em seis passos.
“Um dos principais pontos a favor do consórcio é a não incidência de taxa de juros nas parcelas, o que contribui para diminuir o valor final do veículo e torna o modelo mais atrativo para o consumidor em um cenário econômico desafiador. As contemplações no consórcio Itaú, por exemplo, cresceram 5% em outubro deste ano em relação ao mesmo período de 2015. Esse é um indicativo do bom momento do produto para o consumidor”, afirma Cristiane Magalhães, diretora do Itaú Unibanco.
Planejamento

Desenvolva um planejamento tendo em mente que se está uma carta de crédito, e não somente um veículo. Com isso é importante incluir o valor das parcelas em seu orçamento juntamente das taxas de administração e o fundo de reserva, que possibilita a reposição de uma eventual falta de recursos para crédito.
Maior poder de negociação

Potencialize o seu poder de negociação. É importante saber que a carta de crédito é o mesmo que um pagamento a vista e que 10% dela pode ser utilizado no pagamento de custos do próprio negócio. O que vira desconto no preço do veículo pode ser utilizado para cobrir despesas como o seguro e a documentação, por exemplo. Sabendo disso, suas chances de entrar em um consenso com os vendedores sobre o preço do veículo serão maiores.
Acelere a contemplação

Para aqueles que desejam efetuar a compra do veículo com mais rapidez e já possuem uma reserva de dinheiro, é possível ofertar lances e agilizar o processo de contemplação. Uma opção para isso pode ser encontrada no consórcio Itaú, que também habilita a utilização da carta de consórcio como ferramenta para aumentar seus lances. Com isso, ocorrerá uma diminuição no valor do crédito a ser liberado no momento da compra do carro.



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