Como e quantas vezes posso utilizar o FGTS para compra de imóvel?

quinta-feira, 27 de abril de 2017

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é um direito de todo trabalhador brasileiro submetido à CLT, que funciona como um acúmulo de recursos ao longo do tempo de trabalho. Visando a facilitar a vida de quem deseja a casa própria, os recursos desses fundos podem ser utilizados no mercado imobiliário, para um financiamento ou consórcio.

Ao mesmo tempo, há prazos estabelecidos entre um uso e outro, de modo a proteger o trabalhador e evitar um gasto excessivo. Então, afinal, quantas vezes é possível utilizar o FGTS para financiamento ou consórcio? A seguir, veja a resposta:

Uso para dar entrada no financiamento

Como o financiamento corresponde a uma porcentagem do valor do imóvel, muita gente usa os recursos do FGTS para dar entrada no financiamento. Nesse caso, é possível usar o valor do FGTS para cobrir toda a entrada, caso haja saldo disponível.

Uma vez que os recursos sejam utilizados para esse fim, é necessário esperar um período de 3 anos para usar novamente. Assim, quem começar um financiamento em 2016 só poderá dar entrada em outro com os recursos do fundo de garantia, no mínimo, em 2019.

Uso para lance no consórcio

Diferentemente do financiamento, o consórcio não dispõe de entrada. Sendo assim, o recurso poderá ser utilizado para a oferta de lance. O recurso ofertado pode ser acrescido com valor de reserva pessoal ou apenas ele, parcial e integralmente. Caso seja utilizado parcialmente, o saldo e valores que vierem a ser acumulados poderão ser utilizados após o mesmo período de 3 anos. O valor do lance contemplado abate as parcelas na ordem inversa ou o valor mensal a ser pago. Ex. A parcela é R$ 1.000, pode-se abaixar todas as parcelas igualmente com o lance, caindo digamos de R$ 1.000 para R$ 650, conforme valor do lance contemplado.

Aproveitamento para a amortização

Outra possibilidade inclui utilizar os recursos para fazer a amortização do valor a ser pago no financiamento. Além de diminuir o tempo necessário para ter o bem definitivamente, isso também reduz a quantidade acumulada de juros que deve ser paga.

Os recursos do fundo de garantia podem ser utilizados para esse fim a cada 2 anos. Considerando que o financiamento normalmente leva entre 15 e 30 anos, é possível conseguir, a cada biênio, diminuir o valor a ser pago.

No caso do consórcio, a utilização da amortização de parcelas é feita posterior a contemplação e pode ser feita da mesma maneira. Mas somente após a contemplação, enquanto seu lance não for contemplado, não é possível amortização desta maneira. No consórcio o prazo máximo é de 15 anos

Utilização para pagar parte da prestação

Os recursos desse fundo também podem ser utilizados para diminuir o valor que deve ser pago na prestação. Nesse caso, é possível fazer o pagamento de até 80% do valor da prestação.

No caso de uma prestação de R$ 2.000,00, por exemplo, o FGTS pode custear até R$ 1.600,00 dessa parcela mensal. O uso pode acontecer a cada 12 meses.

No consórcio o percentual e abatimento anual, pode ser feito igualmente, baixando 80% do valor atual de parcela.

Prazos não se sobrepõem

Embora cada finalidade tenha um prazo para usar o FGTS novamente, a verdade é que esses períodos não se misturam. Ou seja, alguém que use metade do FGTS para dar a entrada ou lance no imóvel não precisa esperar 3 anos para utilizá-lo para a amortização e pode fazê-lo imediatamente.

Da mesma forma, se em 2017 alguém utilizar o FGTS para amortizar o valor do financiamento ou consórcio, não é preciso esperar até 2019 para pagar parte da prestação. Utilizado em 2017 para esse fim, ele poderá ser utilizado novamente em 2018 e, no ano seguinte, para a amortização da dívida.

Essa característica ajuda a garantir flexibilidade no uso do FGTS e, de certo modo, ainda colabora para diminuir os riscos de inadimplência, já que é possível amortizar a dívida ou o valor da parcela caso o pagamento fique pesado em determinado período.


A quantidade de vezes em que é possível utilizar o FGTS vai depender do tempo estabelecido para quitar esse crédito. Em geral, é possível utilizar os recursos em períodos que não se misturam e que vão de 1 a 3 anos, dependendo da finalidade, dando mais flexibilidade a quem adquire o imóvel.

E-book - Guia definitivo como atingir o sonho da casa própria

segunda-feira, 10 de abril de 2017



  • Faça um Planejamento Financeiro

    Um bom planejamento de finanças é essencial para dar o primeiro passo no investimento do seu imóvel. Mas o que ele leva em conta? Aqui damos as dicas e o que deve ser feito
  • Avalie o imóvel

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Saiba como adquirir um segundo imóvel para aumentar a renda

Já possui imóvel próprio e está pensando em ganhar mais dinheiro, uma dica é comprar um segundo imóvel para alugar.

Adquirir imóveis nunca é jogar dinheiro fora — ao contrário de outros bens que as pessoas costumam comprar sem necessidade, implicando somente em despesas.

Um imóvel será sempre um patrimônio e, ainda que não ofereça liquidez imediata, é um bem sempre passível de valorização.

Veja a seguir como adquirir um segundo imóvel para aumentar a renda!

Planejamento é a base de tudo

Não tome decisões sem antes se planejar. Comprar um imóvel não é a mesma coisa que comprar uma camisa ou um sapato. Converse com seus familiares, troque ideias, prepare-se com antecedência.

Sem economia, você jamais conseguirá comprar seu segundo imóvel. É necessário poupar e aplicar com consciência seu dinheiro. A forma mais usual de comprar imóveis é por meio de financiamentos. Mas, para financiar, é preciso dar uma entrada e se comprometer com o pagamento de parcelas por um prazo específico.

Se planejar é imprescindível para assumir esses custos, abrindo mão de gastos supérfluos e poupando.



Entendendo o que é o FGTS

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço é um direito de todo trabalhador com carteira assinada. O patrão deposita um valor todo mês em uma conta da Caixa Econômica Federal, mas o funcionário só poderá efetuar o saque do montante em determinadas condições.

Por se tratar de um dinheiro de reserva, que visa proteger o futuro do empregado, o FGTS não pode ser usado para a compra de qualquer bem. Veja a seguir como funciona o FGTS na aquisição de imóveis.

Como usar FGTS na compra do segundo imóvel

Caso a pessoa já tenha um imóvel em determinada cidade, poderá usar o FGTS para comprar um segundo imóvel em outra cidade ou região metropolitana. É preciso também morar ou trabalhar na região onde pretende adquirir esse segundo imóvel.

Outra regra é que a pessoa não pode ter nenhum financiamento ativo no SFH (Sistema Financeiro de Habitação), que é o tipo de financiamento imobiliário mais popular da Caixa, sendo o único que permite o uso de FGTS.

Se você já tiver um imóvel em seu nome na mesma cidade, só poderá adquirir outro se vender o primeiro. Outra restrição é se o atual proprietário do imóvel que você deseja comprar também usou o FGTS na compra do imóvel. Se isso aconteceu há 3 anos ou menos, você não poderá usar seu FGTS para comprar o imóvel.

Lembrando que o uso do FGTS só é permitido para residências — construções, reformas, compra de terrenos ou imóveis comerciais não serão possíveis.

Benefícios em comprar um segundo imóvel

Muitas pessoas não sabem, mas comprar um segundo imóvel tem suas vantagens: há alguns benefícios fiscais. Caso você passe pelo menos 14 dias por ano na nova casa, será possível deduzir os juros de uma hipoteca do seu imposto.


Para gozar esse benefício, no entanto, o imóvel tem que ser sua moradia e não uma forma de investimento. Se você alugá-lo por mais de 14 dias no ano, ele é considerando um investimento.

Quando comprar um imóvel? Saiba qual o melhor momento e alternativas

Realizar o sonho da casa própria é uma tarefa que exige muito planejamento e cautela, concorda? 

Diante do cenário de instabilidade econômica no país, fica ainda mais difícil saber quando comprar um imóvel.

Quer adquirir um imóvel sem gerar grandes complicações e futuros problemas financeiros? Então confira seguir alguns fatores indispensáveis que você deve considerar antes de tomar a decisão final!


Cuidado com os juros altos

Em tempos de crise, a inflação acaba consumindo grandes porcentagens da renda familiar. E com a alta dos juros, aumentam também as parcelas de financiamento, o que resulta em um compromisso financeiro salgado todos os meses.

No mínimo, comprar um imóvel requer um investimento de médio a longo prazo. Por isso, avalie bem as finanças da família, prefira um estilo de vida que permita economias, gerencie bem o seu orçamento e faça simulações antes de partir para um financiamento.

Além disso, você também pode consultar especialistas em financiamento imobiliário e avaliar quanto crédito tem disponível. Dessa forma, quando decidir comprar um imóvel, terá total certeza de que poderá arcar com todas as parcelas, taxas e impostos envolvidos no processo.

Atente para a sua estabilidade financeira

Você possui algum capital guardado? Qual é a sua renda mensal? Você tem um emprego estável? Quanto do orçamento você pretende dedicar para a realização do sonho da casa própria?

Todos esses fatores devem ser considerados com atenção na hora de comprar um imóvel. Isso porque, se não conseguir manter a estabilidade financeira em longo prazo — como consequência de desemprego, dívidas e mau gerenciamento do orçamento, por exemplo —, um financiamento simples pode se tornar um grande problema. Por isso, o ideal é nunca dedicar mais que 30% da sua renda mensal às parcelas do financiamento.

Se você já dispõe de algum capital para investir na compra do imóvel, uma boa saída é dar a maior entrada que conseguir (aconselham-se entradas acima de 50% do valor total). Assim, você encurta o prazo do financiamento, paga menos juros e corre menos riscos de se  endividar.

Caso esteja com o orçamento curto, pode ser que você tenha que adiar a compra do imóvel para quando as finanças estiverem mais aliviadas. Nesse sentido, uma alternativa é juntar dinheiro para adquirir um imóvel de valor menor e ir solidificando seu patrimônio aos poucos.

Considerar outras possibilidades, como o consórcio imobiliário, são alternativas

Se o objetivo é guardar dinheiro para adquirir um imóvel, além de considerar o seu orçamento atual, você ainda pode investigar possibilidades de investimento em renda fixa ou aplicações financeiras de baixo risco, públicas ou privadas. Assim, você pode angariar o que faltava para a compra de um imóvel enquanto organiza com calma a sua vida financeira. O consórcio imobiliário, pode ser uma solução, nesse sentido.

Apesar de não ser considerado um produto de investimento, o consórcio, pode se tornar um bom investimento, à medida que ao ter a carta contemplada, você pode ir ao mercado com um comprador de imóvel à vista, além de baratear seu comprometimento mensal e fugir de juros de financiamento.

Entre outros títulos públicos, você pode optar pelos Certificados de Depósito Bancário (CDB), Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito Agropecuário (LCA), com garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Caso não precise do dinheiro investido por alguns anos, estas são as opções de investimento em títulos públicos bem indicadas.


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